domingo, 16 de maio de 2010

Rindo por último

Sempre dando a volta por cima...



...Como Sempre...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ser mau caráter é diferente de ser inteligente hein?


Lavar roupa suja via internet é uma bosta mas não tenho escolha.Se vc dá um determinado dado a uma cristã e ela não entende a colocação da frase em questão que, aliás sozinha não produz o menor efeito e não faz o menor sentido,e ela se ofende e procura não querer entender,que culpa eu tenho nisso?Só o que posso dizer é que leia mais e seja feliz daqui pra frente...E mau caráter, educada,pobre de espírito e compreenção é a pobre que difere insultas a minha pessoa de forma a não querer nem a me dar o direito de réplica...Por isso essa bosta tá escrita aqui...¬¬

terça-feira, 11 de maio de 2010

Saber português faz um bem...


Galera cá estou eu mais uma vez para dar uma "aulinha" de português,isso faz um bem...vcs não tem noção.Foda achar que estou conversando com pessoas esclarecidas o suficiente e assim do nada,a criatura acha que está sendo ofendida de alguma forma...rsrs...
Tive bons professores graças a deus,mas nunca fui o melhor da sala eu confesso,mas conhecimento eu adquiri e tenho muito orgulho disso.E vossa senhoria que não entender,eu deixo se sentir ofendido já que tem que passar por uma revisão...
FIGURAS E VÍCIOS DE LINGUAGEM

FIGURAS DE LINGUAGEM


AMBIGUIDADE: palavras com duplo sentido.

Manuel Bandeira, poeta maior, escreveu um texto chamado "Poema só para Jayme Ovalle". Para um poema cujo tema é essencialmente a solidão, o título é intencionalmente ambíguo. No poema de Bandeira, "só" pode referir-se a "poema" ("poema solitário", por exemplo) ou a "Jayme Ovalle" ("poema feito exclusivamente para Jayme Ovalle", por exemplo).

É importante também destacar o papel da pontuação. Compare a frase "Só você não conseguirá a resposta" com "Só, você não conseguirá a resposta". Parecem iguais. As palavras são as mesmas, a ordem das palavras é a mesma, mas a vírgula faz a diferença.

Na primeira, "só" significa "apenas"; na segunda, "sozinho/a".

Vale lembrar a expressão "a sós", invariável: "Quero ficar a sós"; "Queremos ficar a sós"; "Ele quer ficar a sós"; "Eles querem ficar a sós".

Não faça confusão. Quando "só" significa "sozinho/a", varia, ou seja, tem singular e plural. Quando significa "somente, apenas", não varia, não tem plural. E a expressão "a sós" é fixa, invariável.

Outros exemplos de frases ambíguas:

"Encontrei seu diretor e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h."
(O escritório era da pessoa com quem se estava falando ou do chefe
dela?)

Ao saber que um sobrinho havia levado uma mordida, minha mulher perguntou: "Afinal, quem mordeu o Pedro?" A resposta foi imediata: "Foi a cachorra da namorada do João neurótica."
(Quem mordeu o Pedro foi:
1. a cachorra, que é neurótica e pertence à namorada do João?
2. a cachorra, que pertence à namorada neurótica do João?
3. a namorada do João, que, além de ser uma "cachorra", é uma
neurótica?


ANACOLUTO: ruptura da ordem lógica da frase. É um recurso muito utilizado nos diálogos, que procuram reproduzir na escrita a língua falada. Também permite a caracterização de estados de confusão mental.

Exemplo:

"Deixe-me ver... É necessário começar por... Não, não, o melhor é tentar novamente o que foi feito ontem."


ANÁFORA: repetição sistemática de termos ou de estruturas sintáticas no princípio de diferentes frases ou de membros da mesma frase. É um recurso de ênfase e coesão.

Exemplo:

Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
(Manuel Bandeira)


ANTÍTESE: aproximação de palavras de sentidos opostos.

Exemplos:

Na ofuscante CLARIDADE daquela manhã, pensamentos SOMBRIOS o perturbavam.


ASSÍNDETO: é a coordenação de termos ou orações sem utilização de conectivo. Esse recurso costuma imprimir lentidão ao ritmo narrativo.

Exemplo:

"Foi apanhar gravetos, trouxe do chiqueiro das cabras uma braçada de madeira meio ruída pelo cupim, arrancou touceiras de macambira, arrumou tudo para a fogueira."
(Graciliano Ramos)


CATACRESE: palavra que perdeu o sentido original.

Exemplos:

salário (= pagamento que era feito em sal)
secretária (= móvel em que se guardavam segredos)
azulejos (= ladrilhos azuis)


ELIPSE: omissão de um ou mais termos de uma oração, o qual se subentende, se presume.

Exemplos:

Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para se plantar.
(Omissão do verbo HAVER)

Na memorável "Canto triste" (música de Edu Lobo e letra de Vinicius de Moraes), há um belo exemplo de elipse: "Onde a minha namorada? Vai e diz a ela as minhas penas e que eu peço, peço apenas que ela lembre as nossas horas de poesia...". No trecho "Onde a minha namorada?", está subentendido um verbo ("está", "anda" etc.). É bom lembrar que existe um caso específico de elipse, que alguns preferem chamar de "zeugma". Trata-se da omissão de termo já citado na frase. É o caso, por exemplo, de "Ele primeiro foi ao cinema, depois, ao teatro". Em "depois, ao teatro", não se repetiu a forma verbal "foi", expressa na primeira oração ("Ele primeiro foi ao cinema"). Há um caso específico de zeugma, que ocorre quando a palavra omitida tem flexão diferente da que se verifica no termo expresso anteriormente. É o caso, por exemplo, de "Eu trabalho com fatos; você, com boatos". Que palavra está subentendida? É a forma verbal "trabalha", flexionada na terceira pessoa do singular e deduzida de "trabalho", da primeira pessoa do singular do presente do indicativo de "trabalhar". Esse caso de zeugma é chamado por alguns de "zeugma complexa" (ou "zeugma complexo", já que, para alguns dicionários, a palavra "zeugma" é masculina, mas, para outros, feminina; há ainda os que a consideram palavra de dois gêneros, isto é, que pode ser usada indiferentemente no masculino ou no feminino).


EUFEMISMO: o Dicionário "Houaiss" diz que é "palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar (...) outra palavra, locução ou acepção menos agradável, mais grosseira...". O "Aurélio" diz que é "ato de suavizar a expressão duma idéia substituindo a palavra ou expressão própria por outra mais agradável, mais polida".

Exemplos:

Ontem, Osvaldo partiu dessa pra melhor (em vez de "morreu")
Este trabalho poderia ser melhor (em vez de "está ruim").

Às vezes, a suavização é feita de um jeito todo particular: pela negação do contrário. Para que não se diga, por exemplo, que determinado indivíduo é burro, diz-se que é pouco inteligente, ou simplesmente que não é inteligente. Esse caso, que contém forte dose de ironia, chama-se "litotes". É bom que se diga que com a litotes não necessariamente se suaviza. Para que se diga que uma pessoa é inteligente, pode-se dizer que não é burra: "Seu primo não é nada burro". Em suma, a litotes é "modo de afirmação por meio da negação do contrário", como define o "Aurélio".


HIPÉRBOLE: é bom observar que no extremo oposto do eufemismo está a "hipérbole". Se com aquele suavizamos, atenuamos, abrandamos, com esta aumentamos, enfatizamos, exageramos.

Exemplos:

Eu já disse um milhão de vezes que não fui eu quem fez isso!
Ela morreu de medo ao assistir aquele filme de suspense.
Hoje está um frio de rachar!
Aquela mãe derramou rios de lágrimas quando seu filho foi preso.
Não convide o João para sua festa, porque ele come até explodir!
Os atletas chegaram MORRENDO DE SEDE.


GALICISMO ou FRANCESISMO : palavra ou expressão francesa usada na língua portuguesa ou em outra língua qualquer.

Exemplos: vitrine (por vitrina, espécie de caixa com tampa envidraçada, ou armário com vidraça móvel, onde se guardam objetos expostos à venda ou a serem vistos; fetiche (por feitiço); gauche (por desajeitado); ter lugar (por realizar-se); fazer um passeio (por dar um passeio).


GRADAÇÃO: consiste em encadear palavras cujos significados têm efeito cumulativo.

Exemplo:

Os grandes projetos de colonização resultaram em pilhas de papéis velhos, restos de obras inacabadas, hectares de floresta devastada, milhares de famílias abandonadas à própria sorte.


HIBRIDISMO: em língua portuguesa, significa palavras em cuja formação entram elementos de idiomas diferentes.

Exemplos:

"Biologia" - bio (vem do latim e significa vida) + logia (vem do grego e significa estudo ou ciência): ciência que estuda a vida. Em "automóvel", por exemplo, temos o elemento grego "auto" associado a "móvel", que vem do latim. Em "sociologia", temos "socio", do latim, e "logia", do grego.

Em "burocracia", temos "buro", do francês "bureau", que significa "escritório", "repartição", e "cracia", que vem do grego e significa "poder", "autoridade". A burocracia nada mais é do que o poder de quem mexe com papéis.

Repetindo: o processo pelo qual se formam palavras pela união de elementos de línguas diferentes chama-se "hibridismo". São também híbridas palavras como "televisão" (soma do grego "tele", que significa "longe", "distante", com "visão", que vem do latim); "abreugrafia" (que vem de "Abreu", sobrenome do médico brasileiro que criou determinado processo radioscópico, e "grafia", elemento grego, que significa "descrição", "escrita"); "pitangueira" (soma de "pitanga", que vem do tupi, com o sufixo latino "eiro/a"); "sambódromo", que reúne "samba", de origem africana, e "dromo", do grego ("lugar em que se corre"). Quando se pensa que "sambódromo" é formada por um elemento africano e outro grego, mas só faz sentido no português do Brasil, entende-se por que língua e cultura são elementos indissociáveis.


HIPÉRBATO: é a inversão da ordem natural das palavras.

Exemplo:

"De tudo, ao meu amor serei atento antes" (ordem indireta ou inversa)

Em vez de "Serei atento ao meu amor antes de tudo" (ordem direta)


IRONIA: consiste em, aproveitando-se do contexto, utilizar palavras que devem ser compreendidas no sentido oposto do que aparentam transmitir. É um poderoso instrumento para o sarcasmo.

Exemplo:

Muito competente aquele candidato! Construiu viadutos que ligam nenhum lugar a lugar algum.


METÁFORA: palavra empregada fora de seu sentido real, literal, denotativo.

EXEMPLOS:

Eliana não SE DOBROU às desculpas do namorado que a deixou esperando por uma hora.

Ontem à noite choveu CANIVETES!

Na base de toda metáfora está um processo comparativo:

Senti a seda do seu rosto em meus dedos.

(Seda, na frase acima, é uma metáfora. Por trás do uso dessa palavra para indicar uma pele extremamente agradável ao tato, há várias operações de comparação: a pele descrita é tão agradável ao tato quanto a seda; a pele descrita é uma verdadeira seda; a pele descrita pode ser chamada seda.)


METONÍMIA: ocorre quando uma palavra é usada para designar alguma coisa com a qual mantém uma relação de proximidade ou posse.

Exemplo:

Meus olhos estão tristes por que você decidiu partir.
(Olhos, na frase acima, é uma metonímia. Na verdade, essa palavra, que
indica uma parte do ser humano, esta sendo usada para designar o ser
humano completo.)


ONOMATOPÉIA: emprego de palavras apropriadas na tentativa de se imitar o som de alguma coisa.

Exemplos:

Não conseguia dormir com o TIC-TAC do relógio da sala.

"Lá vem o vaqueiro pelos atalhos, tangendo as reses para os currais. Blem... blem... blem... cantam os chocalhos dos tristes bodes patriarcais. E os guizos finos das ovelhinhas ternas dím... dím... dím... E o sino da igreja velha: bão... bão... bão..." (Ascenso Ferreira)


PERÍFRASE: uso de um dos atributos de um ser ou coisa que servirá para indicá-lo.

Exemplos:

Na floresta, todos sabem quem é o REI DOS ANIMAIS.
(REI DOS ANIMAIS = LEÃO)

A CIDADE MARAVILHOSA torce para um dia sediar os Jogos Olímpicos. (CIDADE MARAVILHOSA = RIO DE JANEIRO)


PLEONASMO: repetição, no falar ou no escrever, de idéias ou palavras que tenham o mesmo sentido. É vício quando empregado por ignorância: Subir para cima; é figura quando consciente, para dar ênfase à expressão.

Exemplos:

A MIM só me restou a esperança de dias melhores.

Casos de pleonasmos considerados estilísticos:

Camões, em "Os Lusíadas", escreveu "De ambos os dous a fronte coroada". (Esta frase está na ordem inversa. Na ordem direta seria "A fronte de ambos os dous coroada." E "dous" é uma forma, hoje em desuso, equivalente a "dois".

Observação: A palavra "ambos" é da mesma família das palavras "ambivalente", "ambidestro", "ambívio" ("encruzilhada"), "ambígeno" ("proveniente de duas espécies diversas") etc.

"Ver com os próprios olhos". É óbvio que ninguém vê com as orelhas, nem vê com os olhos de outra pessoa. Mas essa combinação é aceita justamente por ser considerada expressiva, sobretudo pela palavra "próprios": "Vi com meus próprios olhos."

Um outro bom exemplo de pleonasmo consagrado é "abismo sem fundo". Pouquíssimas pessoas sabem que, na origem, a palavra "abismo" significa "sem fundo". Ao pé da letra, "abismo" é "lugar sem fundo".

Quando se perde a noção da origem de uma palavra, é natural que ocorram ligeiras mudanças em seu significado, o que justifica certos pleonasmos, como o de "abismo sem fundo". Afinal, hoje em dia, o sentido corrente de "abismo" não é de "lugar sem fundo" e sim de "lugar muito fundo".

Convém lembrar que existe a forma paralela "abisso", hoje pouco usada. É dela que se forma o adjetivo "abissal". Apesar de o substantivo "abisso" estar fora de moda, o adjetivo "abissal" é mais usado que "abismal": "A ignorância dele é abissal/abismal." Ambas as formas são corretas e equivalentes.


POLISSEMIA: é a propriedade que tem a mesma palavra de assumir significados diferentes.

Exemplos:

Lúcia bateu a porta. (fechou)
Roberto bateu o carro. (trombou)
Meu coração bate rápido. (pulsa)

Em uma propaganda da Bradesco Seguros de automóveis vemos, na foto, um pincel de barbeiro, usado para espalhar o creme de barbear no rosto do cliente, e a legenda: "Esta cidade está cheia de barbeiros" (alusão aos maus motoristas)


POLISSÍNDETO: é o uso repetido da conjunção (do conectivo), entre elementos coordenados. Esse recurso costuma acelerar o ritmo narrativo.

Exemplos:

"O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora."
(Machado de Assis)

"No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego
Trabalhe, e teima, e lima, e sofre, e sua!"
(Olavo Bilac)


PROSOPOPÉIA ou PERSONIFICAÇÃO (ou ainda METAGOGE): consiste em atribuir características de seres animados a seres inanimados ou características humanas a seres não-humanos.

Exemplos:

"A floresta gesticulava nervosamente diante do lago que a devorava. O ipê acenava- lhe brandamente, chamando-o para casa."

As estrelas sorriem quando você também sorri.


SILEPSE: Figura pela qual a concordância das palavras se faz de acordo com o sentido, e não segundo as regras da sintaxe. A Silepse pode ser de pessoa, número ou gênero.

Exemplos:

"Os brasileiros somos roubados todos os dias." Quem diz ou escreve a frase dessa forma põe o verbo na primeira pessoa do plural para deixar claro que é brasileiro e é roubado. Nessa frase, por exemplo, a concordância não foi feita com "os brasileiros", mas com o sentido, com a idéia que se quer enfatizar. É claro que teria sido possível empregar a forma "são" ("Os brasileiros são roubados..."), no entanto, o enfoque mudaria completamente.

No exemplo anterior, ocorre silepse de pessoa, já que se trocou a terceira pessoa pela primeira. A de número ocorre quando se troca o singular pelo plural (ou vice-versa), como se vê neste exemplo: "A turma chegou cedo, mas, depois que foi dado o aviso de que o professor se atrasaria, desistiram de esperar e foram embora". Nessa frase, as formas verbais "desistiram" e "foram" se referem ao termo "turma", mas não concordam com a forma dessa palavra (singular), e sim com a idéia contida em seu significado ("alunos", no caso). A silepse de número é comum com o vocativo representado por coletivo, seguido de verbo no plural: "Turma, turma, venham". De novo, o verbo ("venham") não concorda com a palavra "turma", mas com sua idéia.

A silepse é de gênero quando se troca o masculino pelo feminino (ou vice-versa). Em "São Paulo está assustadíssima com a brutalidade", exemplo clássico, o adjetivo "assustadíssima", no feminino, não concorda com "São Paulo", nome de santo, masculino, mas com "cidade", palavra que não foi dita ou escrita. O mesmo processo se dá quando se diz "Porto Alegre é linda". "Porto" é palavra masculina, mas a concordância de "linda" também se dá com "cidade". Em certos casos, ocorrem, simultaneamente, a silepse de gênero e a de número, como se vê neste exemplo, transcrito do "Dicionário Houaiss": "Que será de nós, com a bandidagem podendo andar soltos por aí". Na frase, o adjetivo "soltos" não concorda com a forma singular e feminina da palavra "bandidagem", mas com sua idéia ("os bandidos").

Observação: É bom lembrar que a Silepse também é chamada de "concordância ideológica".


SINESTESIA: aproximação de sensações diferentes.

Exemplos:

Naquele momento, sentiu um CHEIRO VERMELHO de ódio.
(CHEIRO, olfato - VERMELHO, visão)


ZEUGMA: omissão de um ou mais elementos de uma oração, mas que já foram
mencionados em outra. Ver ELIPSE.


VÍCIOS DE LINGUAGEM


BARBARISMO: é o emprego de vocábulos, expressões e constru‡ões alheias ao idioma. Os estrangeirismos que entram no idioma por um processo natural de assimilação de cultura assumem aspecto de sentimento político-patriótico que, aos olhos dos puristas extremados, trazem o selo da subserviência e da degradação do país. Esquecem-se de que a língua, como produto social, registra, em tais estrangeirismos, os contactos de povos. Este tipo de patriotismo lingüístico (Leo Spitzer lhe dava pejorativamente o nome de "patriotite") é antigo e revela reflexos de antigas dissensões históricas. Bréal lembra que os filólogos gregos que baniam os vocábulos turcos do léxico continuavam, à sua moda, a guerra da independência. Entre nós o repúdio ao francesismo ou galicismo nasceu da repulsa, aliás, justa, dos portugueses aos excessos dos soldados de Juno quando Napoleão ordenou a invasão de Portugal. O que se deve combater é o excesso de importação de línguas estrangeiras, mormente aquela desnecessária por se encontrarem no vernáculo vocábulos equivalentes.


CACÓFATO : palavra de origem grega que significa "mau som", RESULTANTE DA aproximação das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de outra, formando uma terceira de "som desagradável".

Exemplos:

Durante a Olimpíada de Atlanta, um repórter afirmou com muita ênfase: "Até hoje, o atletismo era o esporte que havia dado mais medalhas para o Brasil."

Na transmissão do jogo Brasil x Coréia, ouviu-se: "Flávio Conceição pediu a bola e Cafu deu."

Cacófatos mais conhecidos:

"Uma prima minha...", "Na boca dela...", "Na vez passada...", "Eu vi ela...", "Teu time nunca ganha", entre outros.

Segundo o gramático e filólogo Napoleão Mendes de Almeida "Só haverá cacofonia quando a palavra produzida for torpe, obscena ou ridícula. É infundado o exagerado escrúpulo de quem diz haver cacófato em 'por cada', 'ela tinha' e 'só linha'." No mesmo caso podemos incluir "uma mão" e "já tinha".

No meio empresarial, corre uma história muito curiosa. Dizem que uma engenheira química, durante visita a uma indústria, recebeu a seguinte pergunta: "Que a senhora faria se este problema ocorresse em sua fábrica?" Ela respondeu secamente: "Eu mandaria um químico meu." A resposta causou constrangimento. Todos disfarçaram e continuaram a reunião. Lá pelas tantas, nova pergunta: "E neste caso?" Nova resposta: "Eu mandaria um outro químico meu." Foram tantos "químico meu" que um diretor mais preocupado perguntou: "Mas...foi a fábrica toda?" Ela deve ter voltado para casa sem saber o porquê de tanto sucesso.


REDUNDÂNCIA: palavra ou expressão desnecessária, por
indicar idéia que já faz parte de outra passagem do texto.

Exemplos:

Você sabe o que significa "elo"? Além de sinônimo de argola, figurativamente elo pode significar "ligação, união". Então "elo de ligação" é outro belíssimo caso de redundância. Basta dizer que alguma coisa funciona como elo, e não que funciona como "elo de ligação".

O mesmo raciocínio se aplica em casos como o de "criar mil novos empregos". Pura redundância. Basta dizer "criar mil empregos".

Se é consenso, é geral. É redundante dizer "Há consenso geral em relação a isso". Basta dizer que há consenso.

Prefiro mais é errado. A força do prefixo (pre) dispensa o advérbio (mais). Diga sempre: prefiro sair sozinha; prefiro comer carne branca. Nada mais!

Outros exemplos de redundância:

"Acabamento final" (O acabamento vem no fim mesmo)
"Criar novas teorias" (O que se cria é necessariamente novo)
"Derradeira última esperança" (Derradeira é sinônimo de última)
"Ele vai escrever a sua própria autobiografia" (Autobiografia é a biografia de si mesmo)
"Houve contatos bilaterais entre as duas partes" (Basta: "bilaterais
entre as partes")
"O nível escolar dos alunos está se degenerando para pior" (É impossível degenerar para melhor)
"O concurso foi antecipado para antes da data marcada" (Será que dá para antecipar para depois?)
"Ganhe inteiramente grátis" (Se ganhar só pode ser grátis, imagine inteiramente grátis. Parece que alguém pode ganhar alguma coisa parcialmente grátis)
"Por decisão unânime de toda a diretoria" (Boa foi a decisão unânime só da metade da diretoria!)
"O juiz deferiu favoravelmente" (Se não fosse favoravelmente, o juiz tinha indeferido)
"Não perca neste fim de ano, as previsões para o futuro" (Ainda estamos para ver as previsões para o passado!)


SOLECISMO: colocação inadequada de algum termo, contrariando as regras da norma culta em relação à sintaxe (parte da gramática que trata da disposição das palavras na frase e das frases no período).

Exemplos:

Me esqueci (em lugar de: Esqueci-me).

Não falou-me sobre o assunto (em lugar de: Não me falou sobre o assunto)

Eu lhe abracei (por: Eu o abracei)

A gente vamos (por: A gente vai)

Tu fostes (por: Tu foste)


Já disseram que para um curso de direito o português é essencial?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Clube do vaqueiro

Fim de semana no clube do vaqueiro com a Ilana...[Ow nega linda],uma pena a foto de "celular diga-se de passagem" não prestar...Ela sempre demonstrou algum interesse mas nunca tinha me interessado,até conhecer uma negona acolá...rsrs...Tô doidim pra sair denovo com essa nega aqui...s2

terça-feira, 4 de maio de 2010